Ontem
terminamos os trabalhos de 2014 no Curso de Literatura de autoria Feminina em
Brasília com chave de ouro. Ainda imersas nos trabalhos eleusinos lemos "A
asa esquerda do anjo" da Lya Luft e "O amante" da Marguerite
Duras. Dois romances impressionantes sobre a questão das mães e das filhas. O
bicho que Gisela expele no final do livro da Lya Luft nos lembrou a chágara do
conto da Rosario Ferré, o que serão estes vermes que as autoras precisaram
expelir como metáforas ou sintomas nos anos 70-80? Eles expressavam exatamente
o quê? Seriam sintomas da ansiedade da autoria? E que leite é este que se
deseja sem fim? Quais as demandas infinitas e impossíveis entre as mães e as
filhas? E por que que um livro que se chama o amante poderia se chamar a mãe?
Ainda bem que aqui ninguém responde nada, aqui só temos todas as perguntas! Um
luxo este ano de trabalho, meninas, um luxo estar e aprender com vocês! Agora
férias! Um Feliz Natal cheio de "affidamento" entre nós, um 2015
cheio de realizações, e a mais importante delas: o nosso reencontro em
fevereiro!
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